Em 1988 a coreia do sul foi escolhida para sediar as olimpíadas de verão. Mas será que o líder da Coreia do Norte ficou feliz com essa escolha?
Com a guerra fria a todo vapor, o ditador norte-coreano resolve organizar um boicote para ofuscar a imagem do seu rival perante o mundo, então ele faz um plano para garantir que o bloco do leste vote por arruinar o grande dia da Coreia do Sul.
O ano era 1987 e, a Coreia do Sul agilizava os preparativos para sediar os Jogos Olímpicos, entretanto, o líder da Coreia do Norte na época, Kim Il Sung e, seu filho, Kim Jong Il estavam determinados a impedi-los.
O PLANO
Dois agentes, um homem e uma mulher, do serviço secreto norte coreano, embarcaram em um voo da companhia Korean Airlines em Bagdá no Iraque, com destino à Coreia do Sul. Já dentro da aeronave, a gente feminina, Kim Hyon Hui, colocou uma bomba escondida dentro de uma mala no compartimento superior.
Na ideia de Kim Il Sung e Kim Jong Il, eles acabam de dar uma desculpa para que as nações aliadas comunistas boicotem as Olimpíadas de Seul e, os norte-coreanos estavam dando o seguinte pretexto a eles: “É muito perigoso, tem aviões explodindo por lá e, é uma zona de guerra”.
Após a instalação da bomba no avião, durante uma escala em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, os dois agentes da Coreia do Norte desembarcaram e fugiram e, horas depois, quando o voo sobrevoava o oceano índico, a bomba foi detonada e todos os 115 tripulantes que estavam a bordo faleceram.
A PRISÃO DA AGENTE NORTE-COREANA
Apesar da primeira parte do plano ter sido concluída com sucesso, o restante da operação acabou sendo interrompida. Agentes do serviço de inteligência sul-coreano seguiram os dois agentes norte-coreanos até um quarto de hotel em Bahrein e, ao perceberem que estavam sendo capturados, o agente masculino cometeu suicídio com pílulas de cianureto escondidos dentro de cigarros, entretanto, antes que a outra agente norte-coreana Kim Yong Hee conseguisse engolir as pílulas, ela foi capturada e levada para ser apresentada diante a imprensa internacional, julgada e condenada à morte.
Todavia, mais tarde, a ex-agente do serviço secreto norte-coreano foi perdoada pelo 6º Presidente da Coreia do Sul.
Assista ao vídeo com a matéria completa abaixo: